O que muda a partir de dia 1 de junho
- Teletrabalho deixa de ser obrigatório, mas recomenda-se que regresso seja desfasado e com equipas em espelho. Continua a ser obrigatório para imunodeprimidos e doentes crónicos, pessoas com deficiência (>60%) e pais com filhos em casa.
- Lojas do Cidadão reabrem mas apenas com marcação prévia.
- Comércio e Restauração – Lojas com área superior a 400m2 e lojas e restaurantes inseridos em centros comerciais. Fim da lotação máxima de 50% mantendo o distanciamento mínimo de 1,5m;
- Pré-escolar;
- Cultura – Cinemas, teatros, salas de espetáculos e auditórios, de acordo com as normas definidas pela DGS;
- Ginásios, de acordo com as normas definidas pela DGS e com a interdição do uso de balneários.
Restaurantes
Os restaurantes, podem, a partir de segunda-feira, ocupar 100% da sua lotação, desde que seja assegurada a distância de 1,5 metros entre mesas e a implementação de barreiras físicas impermeáveis, como os acrílicos, entre os comensais na mesma mesa.
Essas regras não se aplicam aos restaurantes que decidam manter 50% de lotação máxima e o afastamento de 2 metros entre cada cliente, regras que já estavam em vigor.
Ginásios
Os ginásios podem abrir a partir de segunda-feira, desde que assegurem algumas medidas, como a interdição dos balneários, distância de segurança entre cada um dos praticantes, normas de desinfeção, e proteção individual dos funcionários.
Teletrabalho
O teletrabalho obrigatório só se mantém para trabalhadores nos grupos de risco, para portadores de deficiência com mais de 60% e para os pais com filhos menores de 12 anos em casa. A DGS vai poder impor teletrabalho em empresas que não assegurem as recomendações de segurança.
Área metropolitana de Lisboa com excepções
O Governo decidiu adiar a passagem para a terceira fase de desconfinamento na Área Metropolitana de Lisboa e criou regras especiais, sobretudo em atividades que envolvem “grande aglomerações de pessoas”, anunciou hoje o primeiro-ministro.
No Conselho de Ministros de hoje que decidiu as medidas a adotar na terceira fase de desconfinamento devido à pandemia de covid-19, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que, “infelizmente, a evolução” nesta região distingue-se significativamente” das outras regiões do país, lembrando que sempre disse que “não teria qualquer vergonha de ter que adiar ou dar um passo atras se fosse necessário”.
Assim, foi decidido o adiamento “da passagem a esta fase três” do desconfinamento de “um conjunto de levantamento de restrições que envolvem grandes aglomerações de pessoas”.
- Capital requer reforço da vigilância epidemiológica, nomeadamente das obras de construção civil e trabalho temporário;
- Planos de realojamento de emergência;
- Ajuntamentos permanecem limitados a 10 pessoas na capital (no resto do país passa a 20)
- Veículos privados de transporte de passageiros continuam com lotação máxima de 2/3 dos passageiro e uso obrigatório de máscara;
- Permanecem encerrados até dia 4 de junho os centros comerciais, lojas de cidadão e lojas com mais de 400m2;
- Feiras podem realizar-se este fim-de-semana, mas voltam a estar limitadas a partir de segunda-feira.
Estas medidas serão reavaliadas a 4 de junho.
Ainda adiado
As Atividades de Tempos Livres (ATL) não integradas em estabelecimentos escolares, como os campos de férias, só poderão voltar a funcionar a partir de 15 de junho, duas semanas depois daquilo que estava inicialmente previsto.
Inicialmente, a reabertura das ATL estava programada para 01 de junho, no mesmo dia em que voltam a funcionar as instituições do pré-escolar.
No entanto, o Governo optou por adiar este regresso para 15 de junho, adiando também as atividades de apoio à família e de ocupação de tempos livres, que serão retomadas após o final do ano letivo, que termina em 26 de junho.
Aceda aqui à agenda da terceira fase de desconfinamento
Fonte: 24.sapo.pt