Governo apresentou quinta-feira, 30 de abril, as regras para o desconfinamento, que irá arrancar na segunda-feira, dia 4 de maio, de forma faseada. As restrições serão aplicadas ao número de pessoas por espaço e, nalguns casos, passa a ser obrigatório o uso de máscara.
Durante o mês de maio vai continuar a ser obrigatório o teletrabalho, já que se mantém também o dever cívico de recolhimento, o que implica que as deslocações serão limitadas a um conjunto de atividades, revelou o ministro de Estado e da Economia. Em junho, esta medida será reavaliada, acrescentou Pedro Siza Vieira.
“Em junho, se as condições assim o permitirem, iremos levantar gradualmente a obrigatoriedade de teletrabalho para que possamos reaprender a circular com limitações”, disse Pedro Siza Vieira, no Parlamento. Neste mês, será promovido o “teletrabalho parcial, com horários desfasados ou equipas espelho”, acrescentou depois o primeiro-ministro.
O ministro sinalizou ainda que nos transportes públicos e nos locais de trabalho onde não for possível manter o distanciamento social será obrigatório o uso de máscara. Para além disso, é também preciso usar este equipamento de proteção nos espaços comerciais e estabelecimentos abertos ao público.
O estado de emergência termina a 2 de maio, e dois dias depois arranca a primeira fase de retoma da atividade. Irá começar com a reabertura do comércio a retalho até 200 metros quadrados e com acesso direto à rua, livrarias, stands, bibliotecas e arquivos, adiantou o ministro.
Por setor, é este o calendário:
Fonte: eco.sapo.pt
